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Análise de After Burner | Sega Master System (1988)
Se és um jogador fervoroso, há grandes probabilidades de já teres encontrado o After Burner, um jogo de vídeo clássico de 1988 que foi inegavelmente um sucesso de público durante o seu apogeu. Para muitos jogadores, esta simulação de combate de voo ao estilo arcade está enterrada na sua memória como uma recordação da “Idade de Ouro” dos jogos. Com o renascimento dos jogos retro catalisado por plataformas como a Sega Master System, muitos jogadores estão a revisitar títulos clássicos, incluindo o muito reverenciado After Burner.
O After Burner ainda vale a pena? À medida que nos aprofundamos nesta análise do After Burner, vamos descobrir por que razão deves fazer questão de (re)jogar este clássico de arcada de peso pesado das onças. Entra no nosso F-14 Tomcat virtual e voa para o horizonte desta joia do final dos anos 80.
O enredo: breve e envolvente
After Burner oferece-te um enredo inspirado num combate de voo ao estilo militar. O teu objetivo, entrincheirado no cockpit surreal de um solitário F-14 Tomcat, é navegar por céus repletos de caças inimigos e completar uma série de 23 níveis repletos de desafios cada vez maiores. O enredo não é elaborado porque After Burner privilegia a ação exagerada ao estilo arcade em detrimento de narrativas complexas. É simples, envolvente e surpreendentemente viciante – elementos ideais para o jogador nostálgico.
Jogabilidade: Velozes e Furiosos
A aura cativante de After Burner ilumina-se na sua jogabilidade. Para começar, o teu F-14 Tomcat descola para um céu repleto de aviões inimigos que anseiam por sugar o extrato do teu depósito de combustível. Como controlar a velocidade do jato não é uma opção, as missões que levam à tua chegada bem sucedida a fases voluntárias são propositadamente aceleradas. Cada nível está repleto de aviões inimigos, juntamente com anotações de mísseis que suspeitam da necessidade de manobras evasivas imediatas – que implicam rolos de barril emocionantes e mergulhos a alta velocidade.
After Burner proporciona momentos de jogo emocionantes, temperados com suores nas palmas das mãos. Os jogadores têm de enfrentar uma investida constante de inimigos, mergulhando e mergulhando para escapar a uma saraivada de mísseis que se aproximam, balas velozes e pilotos de caça audazes, determinados a derrubar-te. Uma mistura delicada de velocidade, precisão e combate aéreo de alta intensidade faz de After Burner um passeio estimulante.
Gráficos: Notavelmente vintage, mas envolvente
Pode-se pontuar benevolentemente títulos vintage como After Burner com base nos seus gráficos e apelo visual geral. Como marca dos engenheiros proficientes da Sega nos seus anos gloriosos, After Burner aplicou de forma inovadora a técnica de escalonamento de sprite, o que trouxe uma sensação estranhamente tridimensional à experiência de voo no jogo, muito antes de a era 3D ter tomado conta do cenário dos jogos. Utilizando imagens vibrantes baseadas em sprite, a Sega simulou impecavelmente a perspetiva de profundidade e as velocidades testemunhadas no jogo até ao último momento de resolução. Cada nível muda de fundo e de local, desencadeando uma impressionante variedade de fases, desde aviões a sobrevoar o mar até à escassez de monumentos submersos no rico deserto.
Apelo duradouro: Vibrações intemporais
Embora a tecnologia tenha dado passos largos desde 88′, o verdadeiro mérito de um jogo está enraizado na sua conquista triunfante ao longo do tempo. After Burner permanece fundamentalmente relevante no paradigma dos jogos, graças ao seu apelo intemporal na jogabilidade de estilo arcade, juntamente com medidas crescentes de emoção no seu combate aéreo de ritmo acelerado. Com uma série de níveis de dificuldade dominantes, o jogo pode atrair a tua atenção durante várias horas numa plataforma de software vintage como a Sega Master System.
Além disso, o jogo ressurge esporadicamente em jogos contemporâneos através de remakes digitais e até fez participações especiais noutros títulos da Sega, oferecendo um prazer renovado em cenários de jogos modernos.
Veredicto final
Ao lado dos Estados Unidos da América, com uma jogabilidade brilhante, entrincheirada numa fina e zelosa concha de narrativa de combate aéreo, After Burner encaixa-se na engenharia dourada das consolas do final dos anos 80, num altar onde a simplicidade e os desafios anseiam por complexidade – sendo a Sega Master System, líder da Nintendo, o santuário reinante. O jogo enfatiza a ação em ritmo acelerado, estruturada em níveis de dificuldade cada vez maiores, que se estendem por uma série de cenários variados, induzindo um pacote de estímulos de emoções vintage e satisfação nostálgica. Oferecendo um sabor único de arcada de combate aéreo, After Burner passa gratificantemente o teste do tempo e merece ser revisitado, capturando os encantos peculiares dos pixéis vintage.
Tal é a beleza enigmática do jogo, tal como era na era exclusivamente canónica da sua comunicação com a consola – e como se distancia fraccionariamente ainda hoje, depois de várias mudanças decimais dos calendários numéricos.
Coragem corajosa para o salpico do passado, encontra o intemporal juntamente com o título há muito jogado, pose de certeza, uma familiaridade estranha em que, “After Burner, lembras-te não é…?”
Pontuação Nostalgic Box: 4.2