Se tens andado à procura de uma experiência antiga mas dourada com a tua Sony PlayStation Portable, então podes ter encontrado The 3rd Birthday. Este título é de 2011: uma era em que os jogos portáteis estavam no seu melhor. Agora, muitos jogadores questionam-se – “The 3rd Birthday ainda vale a pena?”. Nesta análise de ‘The 3rd Birthday’, vamos analisar tudo para ver se este título ainda tem o seu encanto.
Índice
Antecedentes
The 3rd Birthday é o terceiro episódio da série ‘Parasite Eve’ trazido à vida pela Square Enix. Lançado numa fase tardia do ciclo de vida da PSP, o jogo escapou de alguma forma à atenção, desaparecendo no reino dos menos conhecidos. No entanto, os fãs do horror de sobrevivência, da estética de RPG japonesa e do carismático protagonista podem descobrir a serenidade no seu prato de jogo.
Enredo
O jogo destaca-se por prevalecer um enredo distópico intenso, onde a cidade de Manhattan é invadida por criaturas de outro mundo chamadas Twisted, exigindo que Aya Brea, uma personagem de força de vontade, se disponha a salvar a situação, um facto que distingue este título dos restantes.
Jogabilidade
A jogabilidade de tiro em terceira pessoa com elementos de role-playing é fluente e exige finesse tático do jogador. Os combates não cansam necessariamente o teu jogo, com habilidades de traço que contornam inimigos de pés rápidos, armas de fogo para exercer agressividade e o sistema único Overdive – em que Aya salta para cima de soldados aliados, anulando a linha entre o jogo de tiros tático e o sobrenatural. O jogo é finamente equilibrado, tornando o aspeto tático enriquecedor, respondendo ao apelo “porque deves jogar The 3rd Birthday.”
Gráficos e Som
A Manhattan infestada de Twisted, embora decadente, tem um aspeto vívido e dá vida ao ambiente artificial. Os gráficos, concebidos para o ciclo dia-noite e para o ambiente do local, são um ponto alto entre os jogos PSP da altura. Para além do ambiente, o elemento sonoro, com diálogos bem afinados e pistas auditivas para lidar com os inimigos, é elegante, transformando o confronto com as criaturas Twisted num caso hipnotizante.
Desafios
Há poucas falhas a apontar, embora surjam ocasionalmente. Alguns diálogos repetitivos e quocientes de enredo podem prejudicar o prazer, embora se sobreponham a pontos mais fortes. Há lutas de bosses em que os pontos cegos ou a falta de informação podem tornar-se frustrantes, mas com perseverança os jogadores podem aprender e ultrapassá-los, dando mais sabor à vitória.
Final
Mesmo com as deficiências técnicas, The 3rd Birthday continua a ser um jogo de tiro na terceira pessoa envolvente e emocionante que atenua a linearidade com reviravoltas. Os títulos limitados da PSP não tinham explorado este aspeto de role-playing mecanizado que oferece políticas e devastação de mãos dadas. O design do jogo mantém-te à beira do assento; a história desenrola-se suavemente ao longo do tempo. Pode não ser para todos, mas para aqueles que gostam de uma combinação de estética de RPG japonesa e tiro tático, pode ser pura alegria. Embora seja uma série terminada, The 3rd Birthday deixa um eco que embarca numa pergunta “Será que os jogos portáteis podiam ter sido mais inovadores?”
Palavras Finais e Veredicto
Vamos voltar ao pensamento inicial onde a análise de ‘The 3rd Birthday’ pretende ser crucial – The 3rd Birthday ainda vale a pena? Para quem menospreza a geração de jogos da PSP, experimenta. O título destaca-se não só pela ingenuidade do franchise, mas também por fazer a ponte entre os avanços gráficos de uma consola familiar e a PlayStation Portable. Para finalizar a história, é um jogo encantador com uma década de existência e, mesmo assim, um jogo de grande qualidade para os fãs da série. Chegou a hora de os jogadores se deixarem levar por paletes não cansadas e perceberem porque deves jogar The 3rd Birthday.
Pontuação Nostalgic Box: 4.2